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sábado, 3 de setembro de 2011

Corte no juro espalha perda no mercado.


O corte inesperado de 0,5 ponto nos juros do governo, que só uma minoria no mercado antecipava, trouxe prejuízos a empresas de crédito, bancos, redes varejistas, seguradoras, fundos de pensão e demais companhias que precisam gerenciar o dinheiro próprio e dos clientes, informa reportagem de Toni Sciarretta para a Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). Só na BM&FBovespa, praça que junta quem quer se proteger desse risco com juros com quem "especula" com a variação de cenários e de taxas, viu ontem R$ 2,11 bilhões trocarem de mãos. O dinheiro equivale aos ajustes que os investidores tiveram de levar à Bolsa para se adaptar ao novo cenário. Os negócios com contratos de juros de diferentes prazos (outubro de 2011 a janeiro de 2021) saltaram 61% ontem, levando o volume cujo risco foi "coberto" de R$ 320,4 bilhões para R$ 517,8 bilhões. Ontem, a maior parte dos "desavisados" que tiveram de se ajustar ao novo cenário --46% do total--estava nos contratos com vencimento em outubro, o de prazo mais curto, que costuma ser mais previsível e demanda pouca proteção. Para outubro, a previsão os juros desceu de 12,29% para 11,90%.





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