"- Em breve um novo visual para melhor informar! -

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pimentel defende índice de nacionalização de veículos

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou hoje que "neste momento" não está pensando em fazer mudanças nos índices de nacionalização exigidos dos carros importados. Recentemente, o governo anunciou aumento de 30 pontos porcentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e caminhões que não cumprirem um conjunto de exigências como utilizar, na média da empresa, 65% de peças fabricadas no Mercosul. "Nesse momento nós não estamos pensando em fazer nenhuma mudança", afirmou Pimentel, que participou de reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.

Pimentel disse que mudanças não estão sendo discutidas, porém, algumas empresas que querem se estabelecer no Brasil têm procurado o governo e sugerido alteração no índice de nacionalização das empresas entrantes. "Nós estamos abertos a propostas e sugestões. Mas nesse momento nós não estamos pensando em fazer nenhuma mudança", frisou.
O ministro fez questão de frisar que o Brasil respeita os acordos internacionais assinados. "Nós temos acordos automotivos com a Argentina, México e Uruguai. Nós temos que respeitar os acordos", destacou o ministro. "Os índices de nacionalização que estão sendo exigidos contemplam também os carros produzidos dentro do acordo automotivo da Argentina, México e Uruguai. Não vejo nenhum prejuízo para indústria brasileira porque esses carros são produzidos com autopeças fabricadas no Brasil", frisou o ministro.

Segundo ele, a medida adotada pelo governo federal teve como objetivo incentivar a produção nacional. "Significa que nós queremos atrair mais empresas para o Brasil. Não estamos proibindo ninguém de vir, pelo contrário, queremos que venham produzir aqui. O que estamos fazendo é tendo cuidado com nosso mercado interno para que ele não seja ocupado apenas pela produção externa. Queremos que seja ocupado pela produção interna", afirmou Pimentel.

Copyright © 2011 Agência Estado. Todos os direitos reservados.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Governo dos Estados Unidos investiga Standard & Poor's

Washington, 26 set (EFE).- O grupo McGraw-Hill, do qual a Standard & Poor's (S&P) faz parte, anunciou nesta segunda-feira que a agência de classificação de risco, que em agosto rebaixou as notas de crédito dos Estados Unidos, está sendo investigada pela Comissão de Valores do país.


O órgão notificou a McGraw-Hill, que iniciou uma revisão das classificações que a Standard & Poor's realizou em 2007 sobre certificados de dívida garantidos com hipotecas múltiplas. Esses certificados, conhecidos como CDO's, se valorizam se o mutuário efetuar o pagamento, e se desvalorizam em caso contrário. O catalisador da crise financeira de 2008 foi o colapso do mercado de títulos respaldados por hipotecas múltiplas.

A investigação da Comissão de Valores, no entanto, não significa que necessariamente tenha ocorrido irregularidades na Standard & Poor's. As práticas da agência classificadoras são muito questionadas nos mercados financeiros e no Congresso dos EUA, pois recebem pagamentos das mesmas entidades que avaliam.

Na primeira semana de agosto passado, a S&P rebaixou a classificação das notas dos Estados Unidos de AAA a AA+, o primeiro rebaixamento de crédito americano desde 1917.


FONTE: EXAME

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Riscos para estabilidade do sistema financeiro aumentaram, diz Trichet

Os problemas com dívidas soberanas que estão abalando os mercados financeiros são um fenômeno mundial, não apenas europeu, mesmo que as tensões sejam mais agudas na zona do euro, afirmou o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. 

"O que estamos vendo agora é o exemplo de um fenômeno mundial, a crise global de risco soberano", disse Trichet durante uma conferência que ocorreu paralelamente à reunião anual do Fundo Monetário Internacional em Washington. "Esquecer que a zona do euro está no epicentro seria um erro, mas esquecer que este é um fenômeno global também seria", acrescentou.

Ele afirmou que a zona do euro, de forma geral, está em melhores condições fiscais do que outros países desenvolvidos, mas disse que os riscos à estabilidade financeira mundial cresceram desde junho, conforme as tensões geradas pelo nível elevado de endividamento de alguns países do bloco monetário se espalharam pelos mercados de capitais.

Trichet pediu aos líderes mundiais - e particularmente àqueles da zona do euro - que agissem de forma decisiva e rápida com o objetivo de acabar com a atual turbulência do mercado. Segundo o presidente do BCE, implementar as medidas elaboradas durante a reunião de cúpula europeia ocorrida em julho é crucial.

Ele também enfatizou a necessidade de políticas fiscais sólidas e de maior vigilância orçamentária e macroeconômica na zona do euro. Trichet repetiu que o BCE está pronto para garantir liquidez ilimitada aos bancos do bloco monetário e ressaltou que a instituição possui várias formas para fazer isso.

O BCE está fornecendo aproximadamente € 550 bilhões em liquidez aos bancos e possui € 1,8 trilhão de colateral em seu balanço, segundo Trichet. Ele acrescentou que o BCE pode mobilizar até € 5 trilhões em colateral adicional. As informações são da Dow Jones. 

FONTE: ECONOMIA & NEGÓCIOS

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cada vaga exige um currículo único!

Por MAX GEHRINGER

Sempre fui vendedor, mas me formei em Direito e estou fazendo pós-graduação. No momento estou desempregado e não consigo passar em processos seletivos para vendedor porque os recrutadores alegam que eu pediria a conta assim que encontrasse uma vaga na área jurídica. O que devo fazer? Elimino minha formação do currículo? 


Sim, elimine. Um currículo deve ser apropriado para a vaga que você deseja. Então, faça dois currículos: um para a área de vendas (em que sua experiência prática será relevante) e outro para eventuais vagas em áreas administrativas ou jurídicas, aí, sim, com os cursos de graduação e pós.

Trabalho em uma empresa de telemarketing. Temos restrições absurdas – para não dizer constrangedoras – para nos ausentarmos de nosso posto de trabalho. Para ir ao banheiro, precisamos de autorização prévia, e o tempo é controlado pelo encarregado. Como esse é meu primeiro emprego, pergunto: todas as empresas são assim? 



Nem de longe. O controle de necessidades fisiológicas é uma novidade que foi inventada pelas empresas de telemarketing em nome da produtividade. Como cada funcionário tem metas diárias de atendimento, cada minuto é precioso. Isso é legal? Eu achava que não, mas recentemente o Tribunal Superior do Trabalho (TST) me deixou em dúvida ao julgar dois recursos. A Sétima Turma do TST negou o pedido de indenização por danos morais de um funcionário que precisava de autorização para ir ao banheiro e tinha o tempo controlado. Em sua sentença, a juíza observou que a medida visava evitar a saída de muitos funcionários ao mesmo tempo. Já a Sexta Turma do TST julgou improcedente o recurso de uma empresa de telemarketing condenada por motivo semelhante: a funcionária tinha de explicar por que ficava no banheiro além do tempo permitido. Segundo o relator do processo, essa atitude era um “desrespeito à dignidade humana”, a situação era “degradante e vexatória”, e a empresa foi condenada a pagar R$ 5 mil de indenização. Então, a matéria ainda não está clara, mas nossa leitora pode ficar tranquila quanto a seus futuros empregos, desde que eles não sejam em empresas de telemarketing.

No mês passado, ocorreu a pesquisa de clima organizacional na empresa em que trabalho. As respostas são confidenciais, mas desta vez o processo foi diferente. A pesquisa foi organizada por uma agência contratada, que enviou por e-mail uma senha de acesso ao formulário de respostas. Respondi com sinceridade e critiquei o que achava injusto ou errado, depois fiquei preocupado: qual é o grau de probabilidade de a empresa identificar o autor das respostas? 



É de 100%. Espero que a empresa use as respostas para tomar medidas que melhorem o ambiente de trabalho, e não para identificar os funcionários mais ácidos nas críticas. O que se fará com as respostas vai depender da intenção da empresa.





terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por que Kia, JAC e Chery metem medo nas montadoras nacionais??

É claro que o recente aumento do IPI sobre os carros importados atinge todo o setor, mas três montadoras parecem estar especialmente na mira: a coreana Kia e as chinesas JAC e Chery.
Mas por que medalhões da indústria automotiva brasileira se preocupariam com três concorrentes que somam 3,6% das vendas nacionais entre janeiro e agosto, a ponto de articular com o governo uma medida que soou protecionista e retrógrada? O motivo é bem óbvio: faz parte do jogo impedir que os concorrentes cresçam.
Veja, a seguir, o que leva a Kia, JAC e Chery a incomodar as montadoras já estabelecidas no país.

Rápido crescimento

No acumulado até agosto, os importadores representados pela Abeiva emplacaram 129.281 veículos – um salto de 112% sobre o mesmo período do ano passado. Na linha de frente, estão a Kia, a JAC e a Chery.
A montadora coreana vive um ano de recordes no Brasil e vendeu 53.918 unidades até agosto, pouco menos que os 57.626 que emplacou em todo o ano de 2010. Já a JAC iniciou suas operações oficialmente no país em março. Com 14.459 unidades, é a segunda maior no ranking da Abeiva. Sua conterrânea Chery vendeu 12.770 carros, praticamente uma vez e meia o total registrado em 2010 inteiro.

Rede de concessionárias

Ao contrário de experiências anteriores, em que a importação ficava restrita a uma pequena rede de concessionárias e prestadores de serviços, as montadoras asiáticas desembarcaram no Brasil com uma estratégia forte de revendedores.
Comandada por Sérgio Habib, que também importa a marca de luxo Aston Martin, a JAC chegou ao Brasil já com 50 concessionárias em 28 cidades. A Chery conta com cerca de 80 concessionárias e planejar chegar a 150 até 2012. Já a Kia, estabelecida há mais tempo, possui cerca de 180 distribuidores.

Modelos mais “populares”

O maior número de concessionárias reflete, também, o foco das asiáticas: vender modelos mais “populares”, capazes de competir com as montadoras já instaladas por aqui. O Chery QQ, por exemplo, estreou com o objetivo de ser o popular “mais barato” do país. Já o J3, da JAC, disputa mercado com o Pálio, da Fiat, e o Gol, da Volkswagen.

Marketing agressivo

Para convencer os brasileiros de que seus veículos são melhores que os da concorrência, as asiáticas não estão economizando no marketing. A JAC contratou ninguém menos que Fausto Silva, o apresentador dos domingos da Globo. Além disso, banca seis anos de garantia pelos seus carros. A Kia reservou cerca de 150 milhões de reais para campanhas neste ano.

Fábricas locais

Os quatro pontos anteriores são o mais claro sinal de que as asiáticas chegaram para ficar – mesmo. É público o desejo de Kia, JAC e Chery de erguer fábricas no Brasil. Uma condição essencial para isso é que as importações abram o mercado e criem volume suficiente que justifique uma planta local.

A Kia Motors do Brasil, representante da coreana, já possui um terreno em Salto (SP) e espera convencer a matriz da viabilidade de uma fábrica local. A Chery começou a construção de sua planta em Jaguareí (SP), orçada em 400 milhões de dólares e com capacidade para fabricar até 170.000 veículos por ano.
Para sustentá-la, a empresa espera triplicar sua fatia de mercado até 2015, quando a unidade deve ser inaugurada. Hoje, a Chery tem cerca de 1% do mercado brasileiro de veículos.

A primeira vítima parece ser a JAC. Logo depois do aumento do IPI sobre os importados, Habib veio a público afirmar que a medida inviabiliza a construção de uma fábrica no país. Orçada em 600 milhões de dólares, a planta só seria viável com um patamar de vendas de 100.000 veículos por ano.

Tudo somado, impedir que as montadoras asiáticas conquistem um volume significativo de vendas não é apenas uma questão de curto prazo para as empresas já instaladas aqui. É, sobretudo, estratégico para cortar, na raiz, os planos de instalação de novas fábricas. E, nessa corrida pelos consumidores brasileiros, o governo ajudou a furar o pneu dos asiáticos.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Já é Segunda Feira! Oba?? oO


O que fazer para espantar o desânimo da segunda-feira.

Sabe aquela preguiça que dá no domingo à noite, quando você pensa que tem de voltar ao trabalho na segunda-feira? Embora quase todo mundo já tenha sentido isso na pele, o mal tem remédio. Veja a seguir quatro dicas bem simples para dar um chega pra lá nessa síndrome de segunda-feira.

 - Antes hoje do que na semana que vem. Procure não levar pendências que pode resolver na quinta ou sexta-feira para a semana seguinte. Assim, você começa a semana mais leve. Outra forma de começar a semana mais relaxado é fazer um bom planejamento. Assim, você não se sente tão perdido ao voltar do final de semana.

- Corra, corra, corra. Vinte minutos de exercícios físicos no domingo, principalmente os aeróbicos, como caminhar, nadar ou andar de bicicleta, são suficientes para começar a semana com outro pique. Isso porque eles provocam a liberação de endorfina, substância que também aumenta seu bem-estar. Melhor que isso só se você conseguir se exercitar pelo menos três vezes por semana.  
 - Tempo amigo. Não adianta querer ser a pessoa mais ágil do mundo no início da semana. Exigir isso de si mesmo é como esperar que o motor de um carro a álcool funcione na primeira tentativa numa manhã daquelas bem frias. Melhor começar no seu ritmo e, se possível, deixar reuniões e decisões importantes para o período da tarde ou para o dia seguinte. Para não se atropelar, vale a pena colocar o despertador para tocar um pouco antes do horário habitual. Também vale a pena separar, no domingo à noite, o que você pretende vestir no dia seguinte.  

- Cafeína e carboidratos. Tomar um bom café da manhã, com café, pães, cereais e frutas, dá mais energia para começar bem o dia. 


Se mesmo seguindo essas dicas você continuar com humor de Garfield todos os dias da semana, o problema pode seu trabalho - não seu astral.


Por: Fernanda Bottoni 

Para começar bem o dia, e já pensando na dieta dessa seamana

Editora Globo


Editora Globo
O conjunto de talheres-halteres da linha “Eat Fit” surge como a grande aposta da empresa irlandesa The Cheeky para tornar o “levantamento de garfo” um esporte de verdade. 
Os garfos e as facas pesam 1 kg cada um. Já a colher de sobremesa, por ser utilizada para apreciar alimentos mais calóricos, pesa o dobro: 2 kg.

Artesanalmente finalizado, o conjunto de talheres-halteres com      três peças sai por cerca de R$ 273. 


domingo, 18 de setembro de 2011

Até abril, inflação deve cair em torno de 2 pontos percentuais, diz Tombini


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira (16) que a inflação brasileira deverá cair em torno de dois pontos percentuais até abril do ano que vem, em linha com o objetivo do BC de atingir  4,5% em 2012, patamar que representa o centro da meta estabelecida pelo governo.

"A inflação, em 12 meses, ela cresce. Está agora em seu pico em agosto, setembro e depois, nos próximos oito meses, até abril do ano que vem, teremos uma redução da inflação em torno de doispontos de percentagem. Esse processo nós vamos acompanhar partir de agora. Isso dá oportunidade de entender a estratégia de combate à inflação, sempre lembrando que o nosso objetivo é trazê-la de volta para a meta em dezembro de 2012", afirmou durante participação em evento em São Paulo promovido pelo Sindicato da Habitação (Secovi).
De acordo com Tombini, o BC já nota uma moderação no ritmo de atividade da economia, reflexo tanto das medidas adotadas pelo governo quanto da piora nas previsões de crescimento econômico global, o que ajuda no processo de combate à alta dos preços. 

Crescimento  a ser revisado
A projeção do BC para o crescimento da economia em 2011, que era de 4%, será revisada no próximo relatório de inflação, que será divulgado no fim de setembro.
"Vamos revisar o crescimento para 2011 agora no final do mês, nossa projeção anterior de 4%, isso será revisado por conta do relatório de inflação que será publicado no final deste mês", disse.

Choques de curto prazo
Tombini afirmou também que a recente alta do preço da carne se deve a questões sazonais e que, dado o ritmo mais lento de expansão da economia, não deve se propagar de maneira tão rápida. "A ideia é que esses choques (de preços) que estamos vivendo no momento tenham uma curta duração".
Previu também que, mesmo em um cenário de menos crescimento econômico mundial, o preço das commodities deve subir menos do que no segundo semestre de 2010, quando acumulou alta de 40%. "Mas em momento nenhum falamos em deflação no preço das commodities", afirmou.

Ajustes nos juros
Ainda segundo Tombini, o BC continuará a ajustar sua política monetária de acordo com a evolução do quadro internacional. Em agosto, o BC surpreendeu o mercado ao baixar os juros básicos da economia de 12,50% para 12% ao ano, com base em uma reavaliação do cenário internacional.

"Certamente esse menor crescimento da economia global tem impacto em todas as economias, inclusive no país, e isso tem que ser levado em consideração no momento de ajustar as políticas, no caso a nossa política monetária".

Efeitos da crise
Para Tombini, os desdobramentos da situação econômica internacional são imprevisíveis, mas a estimativa é de que haja redução  nas perspectivas de crescimento mundial nos próximos dois anos.
“Temos uma situação internacional hoje delicada, mas (...) hoje o Brasil está melhor preparado do que estava em 2008, quando nos saímos bem da crise. As nossas políticas, a política do Banco Central, continuará sendo ajustada no futuro diante do quadro internacional, temos que acompanhar a evolução também. Os desdobramentos neste momento são imprevisíveis, temos uma visão geral de que significa uma redução nas perspectivas de crescimento nos próximos dois anos”, disse.

De acordo com Tombini, a expectativa é de que a redução do crescimento das principais economias represente cerca de 25% da retração observada no “agudo da crise de 2008”, quando, segundo o presidente do BC, houve uma reversão de cinco pontos no crescimento da economia global.
Crédito imobiliário
No evento do Secovi, o presidente do BC afirmou que o crédito imobiliário cresce a taxas elevadas, mas em ritmo "sustentável", e que deve chegar a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) na próxima década. Atualmente, segundo ele, o setor representa 5% da economia brasileira.


FONTE: G1

sábado, 17 de setembro de 2011

Computador pessoal vai ficar restrito a nichos.

O computador pessoal vai ser substituído pelos tablets e pelos smartphones, informa reportagem de Elvira Lobato para a Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O uso do PC ficará restrito a nichos profissionais, que somarão no máximo 6% do total de usuários de internet.
Essa é uma consequências da conexão móvel à internet previstas pelo pesquisador Jeffrey Cole, diretor do Centro para o Futuro Digital da University of Southern California (EUA) que estuda o impacto da tecnologia digital sobre o comportamento das pessoas.
"Os adolescentes estão viciados em conexão. Tirando o tempo de escola e de sono, eles não tiram os olhos da tela. Até pouco tempo atrás, esperávamos dois dias por uma carta. Agora queremos resposta imediata para os e-mails. Muita gente não dorme sem responder s todos os emails de sua caixa; e quando acorda corre para checar novas mensagens", afirma.
Ele foi consultor da Casa Branca para questões de telecomunicações e mídia nos governos de Bill Clinton e de George W. Bush. Coordena um projeto de acompanhamento da internet em 34 países. O Brasil foi recentemente incorporado ao estudo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

As estratégias que os recrutadores usam para descobrir mentiras nos currículos.

Que algumas pessoas não resistem e acabam mascarando alguma informação no currículo, não é novidade. Os recrutadores sabem disso. E têm ao seu dispor uma série de ferramentas para pegar candidatos mentirosos em flagrante.

Pesquisa realizada neste ano pela Robert Half em 11 países, mostra que, aos olhos dos recrutadores, os currículos não são tão confiáveis. Dos 2.500 executivos de finanças e recursos humanos entrevistados, 48% afirmam que os candidatos exageram.
No Brasil, o dado é que 42% dos 208 ouvidos não confiam nos currículos. E, para a maioria dos executivos, os candidatos mentem mais na hora de descrever suas reais responsabilidades na carreira.

Para evitar armadilhas desse tipo, Marcelo Braga, sócio da Search Consultoria explica que na maioria dos casos, a checagem de referências é realizada na etapa final do recrutamento. Entretanto, segundo ele, há outras checagens “informais” que acontecem ao longo da seleção.
“Normalmente conhecemos a estrutura e trajetória das empresas. Como entrevistamos muitos profissionais, é relativamente fácil descobrir se fulano está mentindo sobre o cargo ou a remuneração cruzando as informações e dados que eles fornecem de uma mesma empresa”, explica Alexandre Fantozzi, sócio da empresa de recrutamento e seleção Fantozzi & Associates.

De acordo com o consultor de recrutamento da Robert Half Alexandre Attauah a comparação das informações do currículo ocorre também em redes sociais (Facebook e Orkut) e profissionais (LinkedIn).

Outra maneira é a busca de informações com superiores, pares, funcionários das empresas recentes ou anteriores que o candidato listou. “As abordagens sempre são confidenciais e não recorremos somente às pessoas indicadas pelo candidato, entramos em contato com qualquer pessoa que possa ter contato com ele”, explica.
“Teve um episódio em que o candidato listou um curso de MBA no mesmo período em que o nosso cliente tinha feito. Só que ele não se lembrava de ter tido ele como colega. No fim, descobrimos que ele fez um curso de uma semana e não MBA como tinha afirmado”, diz Braga.

Fantozzi alerta que o candidato que mandar dois currículos para a mesma consultoria, com informações contraditórias ou diferentes, é desconsiderado do banco de dados.
“Temos contato com as principais faculdades e acesso à lista de formandos, sabemos se o profissional tem um curso inacabado em vez de completo. É um trabalho parecido com o de detetive”, afirma. O especialista explica que se, no currículo, ele passar uma imagem e na entrevista presencial passar outra, a checagem é refeita.

Attauah ressalta que muitas empresas são proibidas por lei de fazer determinadas checagens, mas as consultorias podem. Fantozzi completa que às vezes são levantados até antecedentes criminais ou consulta ao Serasa, por exemplo. Por isso, a recomendação é clara: que a verdade seja dita sempre. Alerta aos mentirosos: o Projeto de Lei 6561/09 que tramita na Câmara dos Deputados, do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT), prevê pena de dois meses a dois anos para quem mente no currículo.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Como escolher o segmento para Compra Coletiva?

Uma das fortes tendências da compra coletiva é a segmentação, ou seja, a especialização na oferta de um determinado serviço ou produto, assim como fez a empresária e especialista em comércio eletrônico, Gislene Garuffi, que lançou o Desconto no Motel, um site especializado em descontos de até 90% nos melhores motéis de São Paulo.
“A estratégia de focar em um único produto é uma oportunidade promissora, já que o mercado conta com poucos sites segmentados. Acreditamos que isso torna nosso negócio um diferencial dentre tantos sites de compras coletivas. Além disso, tenho a vantagem de poder direcionar os investimentos de publicidade e marketing exclusivamente ao nosso público-alvo, aumentando a assertividade do nosso negócio”, pontua Gislene.
No entanto, ao investir em um site de compra coletiva e optar pela oferta de um serviço ou produto específico, Gislene lembra a importância de atentar-se a diversos fatores que poderão determinar o sucesso do negócio. Portanto, segundo a empresária, antes de dar o primeiro passo, tenha as seguintes respostas às perguntas abaixo:

Eu conheço bem o mercado de compras coletivas?

É fundamental o futuro empreendedor conhecer a fundo a atividade para saber exercê-la. É preciso buscar informações detalhadas sobre essa modalidade de comércio eletrônico, como a sua procedência: onde foi lançada, quem lançou, de onde surgiu a oportunidade de criar esta estratégia, como veio para o Brasil, por quais motivos a compra coletiva agradou o consumidor brasileiro, etc. Além disso, descubra que tipo de serviço ou produto ainda não foi bem explorado pelos sites e se poderá ser um negócio promissor. É importante que você goste e entenda sobre o produto ou serviço que será o foco do seu site!
Eu conheço bem o segmento em que pretendo me especializar?
Ao escolher o setor que será o foco do seu site, estude o mercado. Analise as tendências, as demandas, os desafios e os investimentos que deverão ser feitos para este setor. Avalie o que ainda não existe ou precisa ser melhorado no mercado que você pretende investir para que o seu negócio seja um diferencial em relação aos outros. O importante é você se certificar se haverá público para este produto/serviço e se você poderá atender às expectativas deste consumidor. Outra dica importante é fazer uma relação dos estabelecimentos que, possivelmente, serão seus parceiros e avaliar uma série de critérios como qualidade dos serviços, reputação, histórico de atendimento ao cliente e potencial de geração de novos clientes.

Eu conheço bem a concorrência?

Independentemente de ser o maior site de compra coletiva do Brasil ou ainda um que tenha sido lançado ontem, é essencial o empreendedor conhecer seus concorrentes. Foque, especialmente, nos sites que ofertarem o mesmo produto ou serviço que você pretende se especializar. Veja o que eles estão fazendo, conheça suas estratégias, suas parcerias, seus diferenciais. Lembre-se que você estará chegando ao mercado depois deles, o que pode significar uma vantagem ou desvantagem, dependendo do seu planejamento e preparo.

Eu tenho um planejamento bem estruturado?

Assim que tiver definido o tipo de produto ou serviço que irá ofertar em seu site de compra coletiva, defina também suas estratégias acerca do negócio. Planeje infraestrutura, área comercial, de marketing e, especialmente, a área financeira. Se for necessário, contrate um consultor para auxiliar na administração dos custos e lucros. Ter uma equipe bem preparada e comprometida com o negócio, e que conheça a fundo o produto ou serviço a ser ofertado no site, também será a chave do sucesso!




Fonte: E-Commerce News

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

5 dicas para ter um negócio mais lucrativo.


Corrigir erros e fazer adaptações no plano de negócios podem tornar a empresa mais inteligente.



Em 1967, o empresário Moacir Boff inaugurou um salão de beleza para homens, em Curitiba. Copiando o conceito de São Paulo e do Rio de Janeiro, o negócio parecia inovador para a cidade. Quase 20 anos depois, quando o Lord Cabeleireiros decidiu abrir uma unidade no shopping, surgiu a dúvida se valeria a pena manter a clientela exclusivamente masculina.

Já sob o comando de Kyrlei Boff, filho de Moacir, o salão foi transformado em Lady&Lord e passou a atender o público feminino, maioria no shopping. Mais do que aumentar o número de funcionários, Kyrlei conta que mudou a forma de atender as clientes. “As mulheres já não passam o dia no salão. Tínhamos que fazer um serviço com qualidade e rapidez”, diz.
Os clientes do Lady&Lord não precisam marcar horário para serem atendidos. “A cliente diz que tem 40 minutos para ficar pronta e eu faço, na mesma cadeira, maquiagem, unha, hidratação e escova”, conta. Para ele, isso deixou o negócio mais ágil e agregou valor aos serviços. “Informatizamos o negócio, aumentamos o ticket médio e fizemos os clientes gastarem mais em menos tempo”, explica.
São mudanças e adaptações como essas que fazem a rede de onze salões atender 560 mil pessoas por ano e projetar um faturamento de 40 milhões de reais para 2011. “Um negócio mais inteligente e lucrativo depende de um plano de negócios e de ações rápidas quando as coisas não dão certo”, sugere Julio Alencar, consultor do Sebrae/SP. Confira a seguir cinco dicas para corrigir problemas do negócio e aumentar os ganhos.
Conseguir mais clientes
Quando os consumidores não entram no seu estabelecimento, é hora de fazer um ajuste na publicidade. "Eles não entram na loja porque você não faz propaganda e ninguém te conhece. É preciso investir até 5% do faturamento em marketing”, ensina Alencar. Mexer na vitrine vale a pena quando seu ponto comercial é um local de passagem de muitos pedestres. Caso contrário, eles só chegarão até a loja se souberem que ela existe.
Outro problema comum é os clientes entrarem na loja, mas não efetivarem uma compra. Neste caso, a solução não é única. “Existem dois motivos principais que fazem os clientes não comprarem: ou o seu preço está acima do mercado ou o produto não agradou”, diz o consultor. Para melhorar, precisa fazer uma pesquisa de mercado e saber o que o consumidor quer. Verificar o preço, fazendo comparação com o que os concorrentes vendem, também é válido.
Destacar-se da concorrência
As pequenas empresas costumam encarar um problema sério quando concorrem com gigantes do mercado. A dica para essas empresas é se diferenciar ao máximo. “O mais importante é se diferenciar, seja com produtos que os concorrentes não têm, promoções que eles não fizeram ou explorando públicos diferentes. O empresário precisa saber onde ganha, seja na entrega, no atendimento ou no preço e apostar nisso”, ensina Alencar.
Sair do vermelho
Quando as contas nunca batem no final do mês e o negócio está no vermelho há muito tempo, o melhor a fazer é separar despesas pessoais e empresariais. “Isso acontece quando o empreendedor gasta mais do que recebe. Em geral, essa diferença está também no fato de misturar contas da casa e da empresa”, conta Alencar. A primeira medida é separar as contas para saber se a empresa realmente dá retorno ou tudo está sendo usado em contas pessoais.
Organizar o estoque
Quem trabalha com estoques sabe como pode ser difícil administrá-lo, o que leva a perdas significativas de mercadorias. “Isso quer dizer que o empresário compra mal, sem uma lista ou uma estatística do que precisa ser comprado”, sugere o consultor do Sebrae/SP. O erro pode estar em dois pontos principais: preço e quantidade. A correção deste problema está em fazer uma estatística para saber quanto vende e conhecer os preços dos concorrentes. “Compre mais vezes em quantidades menores para evitar perdas. Em relação ao preço, faça parcerias para comprar melhor”, sugere Alencar.
Fonte: Exame

terça-feira, 13 de setembro de 2011

6 dicas para criar um logo de impacto para sua empresa.


Conheça bem seu negócio
Segundo Motta, o autoconhecimento é a chave para criar um logo de sucesso para uma empresa. O empreendedor deve ter claro quais são seus diferenciais e como ele quer se apresentar ao mercado para que isso possa ser traduzido na sua marca. “Na fase inicial do negócio, é comum o empreendedor ficar muito focado no produto e esquecer-se de olhar o mercado. Por isso, ele acaba não tendo uma visão muito clara de quem é a sua empresa”, destaca o especialista.
Entenda o seu público
Para poder transmitir a imagem mais adequada do seu negócio, o empreendedor deve saber quem é o seu cliente e o que ele quer. “A maioria dos briefings colocados no nosso site define o público alvo como ‘todos os clientes’. É impossível agradar ‘todos os clientes’ ao mesmo tempo”, aponta Motta. Conhecer bem o cliente significa saber quais são os seus hábitos, o que ele consome e o que ele almeja. “Definir seu público simplesmente como ‘classe A’ ou ´classe C´ é muito vago. Tente ir mais fundo. ‘Jovens de classe A, descolados, que gostam de ir à praia e viajar’ é uma definição mais útil”, explica o designer.
Analise a concorrência
Entender como os concorrentes estão se apresentando também é fundamental para decidir como posicionar-se em relação a eles. “É preciso entender qual é a tendência para pode segui-la ou mesmo ir de encontro a ela”, justifica Motta.
Mostre a sua personalidade

A marca deve refletir a personalidade do seu negócio. Você quer vender uma imagem forte ou delicada? Feminina ou masculina? Clássica ou moderna? Estes atributos farão com que o público se identifique (ou não) com o seu negócio. “Para um escritório especializado em direito tributário, por exemplo, uma fonte mais séria é importante para passar credibilidade”, ilustra o especialista.


Fique atento às cores

As cores do logo também são importantes aliadas para associar ideias à sua marca, por isso não as escolha ao acaso. “Amarelo remete a juventude, verde a crescimento, azul seriedade”, exemplifica Motta. Ele ressalta, contudo, que essas interpretações variam conforme o contexto cultural.


Fuja dos modismos
Observar as tendências é importante, mas evite moldar seu logo apenas de acordo com a onda do momento. “Um tempo atrás, o arco estava em todas as marcas possíveis. Com a web 2.0, brilho, volume e um retângulo arredondado em volta do logo viraram moda”, aponta Motta. Quem adere aos modismos, corre o risco de ficar com uma marca parada no tempo. “Isso pode acarretar custos no futuro para remodelar tudo”, adverte o especialista.

CONHEÇA 10 ATITUDES QUE PODEM SABOTAR A SUA CARREIRA

Sérvulo Sales
Colunista


A falta de oportunidade de crescimento na carreira ou situações negativas que ocorrem com o profissional muitas vezes podem ser motivadas pela atitude da própria pessoa.

Para descobrir quais ações podem prejudicar a carreira, o Portal InfoMoney conversou com duas especialistas, a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, e a headhunter da De Bernt Entschev, Lívia Falland. Elas apontaram 10 atitudes que podem ser consideradas sabotadoras. Confira:

1. Ser individualista: pensar só em si e não saber trabalhar em grupo pode ser extremamente prejudicial à carreira, principalmente se o desenvolvimento do trabalho depender da colaboração de outros;

2. Não ter disciplina: isso inclui chegar atrasado, não entregar o que foi pedido e não ter comprometimento e foco com o trabalho;

3. Competitividade doentia: ultrapassa a competitividade saudável. O profissional faz de tudo para ser o melhor e isso pode incluir até “puxar o tapete” do colega. A competição é importante, mas é fundamental que haja um equilíbrio;

4. Falta de ética: não saber guardar segredos da empresa e dos colegas e causar intrigas são algumas das atitudes consideradas antiéticas;

5. Acomodação: permanecer na zona de conforto e não investir na carreira são consideradas atitudes muito prejudiciais. Vale destacar que, no ambiente corporativo, as mudanças ocorrem de maneira rápida;

6. Não investir no próprio desenvolvimento: cursos de reciclagem, pós-graduação, conhecimentos em outras línguas, especialmente o inglês, são fundamentais para manter o profissional atraente ao mercado;

7. Não cultivar a rede de relacionamentos: o networking deve ser tanto interno como externo (fornecedores e clientes) e incluir a rede de amizades, como ex-colegas de trabalho e de faculdade, entre outros;

8. Não estar alinhado com a missão, visão e os valores da empresa: além de conhecer a missão, visão e os valores da empresa, o profissional deve considerá-los positivos, caso contrário, o trabalho não terá sucesso;

9. Ser sempre insubordinado “rebelde”: ser contra todas as iniciativas e ideias da empresa é considerado uma característica negativa do profissional. O colaborador deve trabalhar a favor da empresa e não contra;

10. Alimentar fofoca: fofoqueiros de plantão acabam com o clima da empresa e com as relações de trabalho.

COMO RESOLVER

Se você se identificou com uma ou mais atitudes citadas acima, está na hora de mudar. Se houver dificuldade, uma dica é pedir o feedback para o gestor direto ou para alguém do departamento de RH (Recursos Humanos) da empresa. Se forem identificados problemas, Izabel, da Ricardo Xavier, aconselha que a pessoa busque ajuda. “Pode ser uma pessoa de confiança, um terapeuta ou trabalho de coach”, ressaltou.

Já Lívia, da De Bernt Entschev, afirmou que alguns problemas podem ser solucionados no curto prazo, enquanto outros dependem de mais tempo. “Se for comportamental, a pessoa pode começar a mudança o quanto antes, mas é importante ter força de vontade”, disse.


FONTE: Portal Administradores

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Terminou a faculdade e não está feliz?

Por: Paula Oliveira



Você acabou se tornar o feliz proprietário de um diploma?! Parabéns!!! Essa é sem dúvida, uma grande conquista. Terminar a faculdade é mudar de fase na vida -- mesmo para quem ainda não está trabalhando. Você já tem o canudo e, vamos combinar, esse é um motivo e tanto para comemorar! Mesmo assim, o que você sente é um tremendo vazio e um pavor absoluto com tudo o que está por vir. Por quê? Será que tem alguma coisa errada com você?

A resposta é: não! Não há nada de errado. Aliás, ao contrário! Essa angústia quer dizer só uma coisa: que você está amadurecendo. Tem muita gente que se sente meio deprimida ou estranha depois de se formar. Essa sensação de vazio aparece mesmo e, muito provavelmente, tem a ver com o fato de você se sentir “solto”, sem referencial, sem identidade! Afinal, você se encontra em um estágio meio indefinido e está no meio de duas coisas: não é mais um estudante nem se sente um profissional!

É difícil mesmo lidar com tanta indefinição e com essa falta de referências! Mas também não precisa ser o fim do mundo. Você pode ir, pouco a pouco, construindo novos parâmetros, criando novos pontos de apoio. Como? Isso é assunto para nossas próximas conversas aqui. Até lá!


Nunca peça demissão por causa do seu chefe.

Por: Cíntia Reinaux



Você se lembra dos tempos de escola? Algumas experiências são comuns a todos nós. Sabe aquele professor tão incrível que conseguiu fazer a matéria mais chata se tornar um pouco mais interessante? E aquele outro que, de tão mal-humorado, acabou com toda a graça que havia na nossa disciplina favorita?

Nas organizações nos deparamos com tipos semelhantes, só que dessa vez eles são os nossos chefes. Ao longo de nossa trajetória profissional, alguns deles serão inspiradores e nos motivarão a fazer mais e melhor, enquanto outros serão capazes de aniquilar todo o prazer que tínhamos em desempenhar determinada atividade. Em casos extremos, eles poderão até nos levar a pedir as contas.

E é aqui que entra o meu conselho: nunca peça para sair de um emprego por não gostar de seu chefe. É só recordar a época do colégio novamente. Quando não gostávamos do mestre, sempre havia uma última esperança: "espero que o do ano que vem seja melhor".

Devemos seguir o mesmo raciocínio na vida adulta. Gestores vêm e vão o tempo todo e é o próprio mercado que impõe esse dinamismo frenético. São transferências, promoções, desligamentos, ofertas de outras empresas, enfim. Quando você menos espera, já tem um novo gerente na área.

Você conhece alguém que tenha mudado de colégio só porque não gostava do professor? Acho difícil. O motivo está sempre ligado ao relacionamento com os colegas ou ao próprio ambiente da escola em si e às possibilidades de desenvolvimento que ela oferece.

Deu para perceber que o paralelo entre a nossa formação e a nossa carreira é muito maior do que imaginamos? E é por isso que é essencial trabalharmos em um lugar que tenha pessoas bacanas e um bom clima organizacional, que combine com os nossos valores e proporcione boas oportunidades de crescimento.

Portanto, se o seu chefe anda pegando no seu pé, aguente firme, que logo isso passa. O que importa é que você esteja onde se sente bem e fazendo o que ama. Afinal, mesmo quando o professor é um chato, a gente dá um jeito de se motivar e continuar se dedicando ao nosso assunto preferido.

Agora, quando esse mesmo educador é o responsável por conseguir piorar o que já era insuportável, em pouco tempo o nosso desempenho diminui e começamos a “empurrar com a barriga”. E isso sim é motivo suficiente para pessoas saírem de seus empregos.