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terça-feira, 6 de setembro de 2011

"Na atual crise internacional nossa principal arma é ampliar e defender nosso mercado interno", Presidente Dilma Rousseff


Brasília - A presidente Dilma Rousseff prometeu nesta terça-feira tomar medidas contra os produtos estrangeiros que "atacam" a economia nacional com táticas desleais, em discurso nesta terça-feira. "Na atual crise internacional nossa principal arma é ampliar e defender nosso mercado interno, que já é um dos mais vigorosos do mundo, por isso quero deixar claro que meu Governo não vai permitir ataques a nossas indústrias e a nossos empregos", afirmou a presidente. Dilma especificou que não vai permitir que "os artigos estrangeiros concorram de forma desleal com os produtos de fabricação brasileira".O pronunciamento da chefe de Estado foi realizado horas depois que o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior decretasse medidas contra o comércio desleal a dois produtos, o sal procedente do Chile e os canos de aço originais da China que são usados em oleodutos e gasodutos.Atualmente, o Brasil aplica medidas para encarecer ou limitar a importação de 81 produtos que considera que infringem os princípios de livre concorrência.A presidente assegurou que a crise econômica internacional "não ameaça fortemente" ao Brasil, já que o país "mudou para melhor".
"Apesar de ter a mesma raiz, a crise atual é mais complexa que aquela de 2008, da qual saímos muito bem. Os países ricos se preparam para um longo período de estagnação ou até de recessão", analisou Dilma.A presidente assegurou que a estabilidade econômica do Brasil "está garantida" por suas reservas de divisas, o crescimento do crédito, os bons dados de emprego e renda e porque "a inflação está sob controle".No entanto, reconheceu que a situação do país sul-americano está "muito abaixo" de suas possibilidades e necessidades e especificou que o Brasil deve avançar não só no consumo de bens, mas também "na melhoria da qualidade e o acesso aos serviços públicos".

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